Hoje
nossa reflexão bíblica
veio a partir do texto de
Daniel 4.28-37.
É intrigantemente seguro pensar
sobre o domínio perfeito de Deus. Que nada passa despercebido aos olhos do
Senhor.
Três grandes lições nos apontam a direção certa:
O poder, a fama e a gloria humana
podem nos dar prazer, mas tudo isso é passageiro e o que parece tão sólido aos
nossos olhos circunstanciais hoje, amanhã pode ser apenas poeira ao vento.
Que nosso intelecto e o
conhecimento não são para nosso bel prazer. Têm algo maior que nós mesmos.
Confiamos demasiadamente em nós mesmos e isso é bom, mas quando deixamos
que isso tire de nós a humildade e a hombridade para reconhecermos que
dependemos de Deus, transformamos a ferramenta abençoadora em maldição.
Somos nosso maior inimigo oculto,
quando nossa autoconfiança sega-nos o
entendimento e ai deixamos de fazer a coisa certa pra fazermos o que nos dá
prazer, sem cogitarmos se é moral ou amoral.
É isso que acontece com alguém
que insiste em dizer que dirige até melhor quando bebe (pense numa mentira macabra
gente.... E o pior é que tem gente que acredita e ainda vai no carro sem cinto
de segurança, ou na moto sem capacete, só porque o cara que falou isso é um
amigão). É Quando alguém escolhe experimentar droga, porque seu amigo fez o
mesmo e está “tudo bem” ele diz para que você confie e entre no mesmo mundo de
onde ele não consegue sair e onde ele não quer ficar sozinho. E ai porque está
supostamente no controle e ele também está, tudo bem, será só uma vez e pronto.
Quando se menos espera, as correntes são tão profundas que mesmo que a pessoa
queira, e a doença não a deixa querer, ela permanecerá lá, no fundo do posso.
Quando alguém mente simplesmente
para se dar bem sem considerar que isso diminui continuamente suas chances de
manter uma linha tênue e segura da confiabilidade.
Nabucodonosor tinha tudo. Era
poderoso conquistador de reinos, era inteligente e admirado por muitos. Porém,
não reconheceu a Adonai como O gracioso galardoador e recusou-se honra-lo.
Sua loucura levou-o por sete anos
a sofrer solidão, humilhação e abandono social. Será preciso perder tudo para
então reconhecermos o quanto somos pretensiosos. Agimos como donos do mundo,
mas não somos donos sequer do nosso próprio destino. A única coisa que temos é
a nossa liberdade de escolha, e lamentavelmente na maioria das vezes a usamos erroneamente,
quer sejamos motivados por ignorância (embora nada justifique isso), quer
sejamos movidos por desejo de encontrarmos a felicidade. Deus nos ajude a não
precisarmos ficar loucos de vez, para percebermos que “nossa maior loucura é
pensarmos sermos normais”!