terça-feira, 12 de janeiro de 2016

O êxodo

O êxodo para a terra prometida.
Seria esta história verdadeira ou apenas uma ficção imaginativa das histórias da Bíblia, escrita por alguém, para impressionar  seus seguidores religiosos e  seus jovens quanto ao seu passado e suas origens?   
Não parece que tenha sido esse o objetivo, nem sua história uma ficção.
Conta a história no livro de Êxodo capitulo 12 a instituição da primeira páscoa e o início da contagem dos primeiros meses do ano ou seja, a virada do ano Israelita que marca a partida do seu povo do Egito.



  
Êxodo12:21Então, Moisés estendeu a sua mão sobre o mar, e o SENHOR fez retirar o mar por um forte vento oriental toda aquela noite; e o mar tornou-se em seco, e as águas foram partidas. 22  E os filhos de Israel entraram pelo meio do mar em seco; e as águas lhes foram como muro à sua direita e à sua esquerda. 23  E os egípcios seguiram-nos, e entraram atrás deles todos os cavalos de Faraó, os seus carros e os seus cavaleiros, até ao meio do mar. 24  E aconteceu que, na vigília daquela manhã, o SENHOR, na coluna de fogo e de nuvem, viu o campo dos egípcios; e alvoroçou o campo dos egípcios, 25  e tirou-lhes as rodas dos seus carros, e fê-los andar dificultosamente. Então, disseram os egípcios: Fujamos da face de Israel, porque o SENHOR por eles peleja contra os egípcios. 26  E disse o SENHOR a Moisés: Estende a tua mão sobre o mar, para que as águas tornem sobre os egípcios, sobre os seus carros e sobre os seus cavaleiros. 27  Então, Moisés estendeu a sua mão sobre o mar, e o mar retomou a sua força ao amanhecer, e os egípcios fugiram ao seu encontro; e o SENHOR derribou os egípcios no meio do mar, 28  porque as águas, tornando, cobriram os carros e os cavaleiros de todo o exército de Faraó, que os haviam seguido no mar; nem ainda um deles ficou. 29  Mas os filhos de Israel foram pelo meio do mar em seco: e as águas foram-lhes como muro à sua mão direita e à sua esquerda. 30  Assim, o SENHOR salvou Israel naquele dia da mão dos egípcios; e Israel viu os egípcios mortos na praia do mar. 31  E viu Israel a grande mão que o SENHOR mostrara aos egípcios; e temeu o povo ao SENHOR

Neste ponto do livro, gostaria de fazer um comentário em relação ao que acabamos de ler. Muitos dirigentes religiosos e teólogos de hoje, não conseguem transmitir uma fé verdadeira aos seus fiéis ou supostos seguidores, pois eles próprios muitas vezes não crêm na história bíblica descrita, como sendo história de fato ou verdadeira.
Como citamos desde o princípio deste livro, muitas religiões fogem dos assuntos que possam trazer polêmicas. Digo isto porque é só pegarmos qualquer bíblia de estudo, que tenha mapas no final de sua edição e procurar o caminho que Moises fez com o povo hebreu e verão que em nenhum mapa até então, mostra o local da travessia do Mar Vermelho, ou qualquer citação do povo Hebreu tendo que atravessar o mar. Outro fator interessante é que o Monte Sinai é descrito na bíblia como sendo na Arábia. Porém o Monte Sinai descrito nos mapas impressos no final das bíblias de hoje fica na Península do  Sinai, ou seja no Egito. Por que? Isto mostra uma insegurança na credibilidade das histórias bíblicas  por parte dos estudiosos.
Mais uma vez o autor reafirma que não tem medo de expor qualquer passagem bíblica com a ciência, seja ela arqueológica ou outra qualquer. Prova disto é outro achado pelo Arqueólogo Ron Wyatt que leremos abaixo.
Todas as anotações e fotos referentes a descoberta da rota da travessia, Monte Sinai entre outras, foram cedidas através de autorização escrita da fundação Wyatt. Maiores informações através do site: http:/www.wyattmuseum.com


A revelação de Êxodos:  Um fantástico novo documentário que mostra a evidencia arqueológica do Êxodos e a Cruzada do Mar Vermelho onde indica a passagem submersa através do Golfo de Aquaba,  foi passado outro dia em um canal de televisão a cabo especializado em documentários. Entre os achados encontrava-se uma coluna  inscrita pelo rei Salomão, indicando o exato lugar da passagem, eixos de carruagem quebrados, ossos humano totalmente coberto por corais, assim como algumas rodas de carruagens também foram descobertas no local. O documentário é uma excelente testemunha do Monte Sinai na Arábia Saudita, mostrando o lugar exato onde houve a travessia do Mar Vermelho. Mostrando evidência de 3.800 anos da presença do povo hebreu no Delta do Nilo, no Egito, como também  documentando provas da escravidão dos hebreus pelos Egípcios. Este documentário profissional foi elaborado por arqueólogos, estudantes e cientistas, pode ser achado através do site:www.wyattmuseun.com .
Depois de pesquisar a rota em que os Israelitas talvez tenham tomado no  êxodo do Egito, Ron Wyatt encontrou uma descrição bíblica que coube perfeitamente na lacuna que faltava, com uma profunda passagem estreita chamada Wadi Watir. O livro de Êxodos explica como Deus guiou o povo de Israel, não pelo caminho das terras dos Filisteus, ainda que estivesse perto...  mas Deus guiou as pessoas pelo caminho do deserto para o Mar Vermelho.  (Êxodos  cap. 13:17,18) Quando o Faraó deixou sair o povo, Deus não o guiou pela rota da terra dos Filisteus, embora este fosse o caminho mais curto, pois disse “Se eles se defrontarem com a guerra, talvez se arrependam e voltem para o Egito”. Assim, Deus fez o povo dar a volta pelo deserto, seguindo o caminho que leva ao Mar Vermelho”. Aqui encontramos uma área vasta, área do deserto aberto. Depois em Êxodos cap. 14   vers. 1  e  2 – “Disse o Senhor a Moisés. Diga aos Israelitas que mudem o rumo e acampem perto de Pi-Hairote, entre Migdol e o mar.
“Acampem à beira-mar, defronte de Baar- Zefom. “  Deus diz a eles que mudem o caminho da estrada  onde arqueologo Ron encontrou,  guiado a um canyon , agora chamado Wadi Watir.
A biblia nos mostra a reação do Faraó quando ele foi informado do desvio deles na estrada.  ( Êxodos  cap.  14  vers.  3). O Faraó pensara que os Israelitas estão vagando confusos, cercados pelo deserto.  Wadi Watir é um longo e profundo canyon onde cabe esta descrição perfeitamente.
Acredita-se tradicionalmente que a cruzada do Mar Vermelho aconteceu no Golfo de Suez. No entanto, lá não se encontra montanhas. A área é completamente lisa, como não relata a descrição biblica. O Golfo de Suez foi também  um local popular porque acredita-se tradicionalmente que o Monte Sinai é na Península do Sinai.
Novamente a Bíblia nos relata diferentemente.   Galatas4:25  “ Monte Sinai, na ARABIA”.... Depois de muitos quilômetros, Wadi Watir se abre para uma área de praia longa, na costa oeste do Golfo de Águaba.  Esta praia é a única área ao longo do Golfo que teria sido larga o bastante para acomodar estimadamente dois milhões de pessoas e seus rebanhos. Os Israelitas foram prevenidos de viajar pelo norte, devido à presença de uma força militar egípcia. Certamente ao norte, na boca de Wadi Watir, nós encontramos um forte antigo, poderia este lugar ser o que se refere na Bíblia como Pi-Hairote (Êxodos cap. 14  vers. 2)?  Para o sul as montanhas se estendem ao longo indo até o mar, o que preveniria qualquer tipo de passagem do povo.  A partir deste ponto, eles não poderiam voltar atrás, pois o exército egípcio estava vindo no mesmo caminho em sua direção.  Deus trouxe o seu povo a um ponto onde somente Ele, poderia fazer esta travessia. Devido às circunstancias em que o povo se encontrava, tendo o mar de um lado e os soldados egípcios de outro, levou –os a uma forte aflição e medo, chegando a questionar Moises e até de acusá-lo de levar o povo à morte eminente. Então Moises após orar a Deus, respondeu ao povo: não tenham medo. Fiquem firmes e vejam o livramento que o Senhor lhes trará hoje, porque vocês nunca mais verão os egípcios que hoje vêm. Então Moisés estendeu a mão sobre o mar, e o Senhor afastou o mar e o tornou em terra seca, com um forte vento oriental que soprou toda aquela noite. As águas se dividiram, e os Israelitas atravessaram pelo meio do mar em terra seca, tendo uma parede de água à direita e à esquerda.” (Êxodos14.13 – 21 e 22 ).
Ron encontrou uma coluna de cabeça para baixo na praia. No lado Saudita ele encontrou outra exatamente igual com uma inscrição em Hebreu Arcaico que dizia: MIZRAIM (Egito), SALOÃO, EDOM, MORTE, MOIES, YAHWEH.   Ele acreditou que elas foram erguidas por Salomão para comemorar a cruzada do Mar Vermelho. As inscrições na coluna encontrada foram destruídas. As autoridades as têm desde então, colocadas em concreto.
  

  



Mergulhando no fundo do mar, em 1978, Ron Wyatt e seus dois filhos encontraram e fotografaram numerosos corais grudados com partes de carruagem. Muitos mergulhos desde então tem revelado mais e mais evidencias. Em uma de suas descobertas, foram achadas oito partes da roda de carruagem, onde Ron levou ao diretor do Antiquário Egípcio, Dr. Nassif Mohammed Hassan. Depois de examinar, ele imediatamente disse que seria da décima oitava dinastia, datado o êxodo para 1446BC. Quando foi perguntado ao Dr. como ele sabia disto, o Dr. Hassan explicou que especificamente essas oito partes da roda foram somente usadas,  durante este período, na época de Ramases II e Tutmoses ( Moisés ). Caixas de carruagem, restos de esqueletos humanos, quatro, seis e oito  outras partes de carruagem,  todas as coisas afinal, estão como um testemunho silencioso para o milagre da divisão do Mar Vermelho.

Talvez o mais emocionante de tudo, é a presença de um caminho submerso no mar. Ao longo do Golfo de Águaba, a profundidade chega mais ou menos a uma milha e a  costa  egípcia cai precipitadamente embaixo da água à uma inclinação mais ou menos de 45 graus. Se os Israelitas tivessem tentado cruzar algum outro lugar no Golfo de Aquaba eles se dariam de cara com esta extrema caída profunda de mais ou menos uma milha.   Com todos seus animais e vagões, a tentativa seria praticamente impossível.  Somente aqui, em Nuweiba, o caminho tem uma caída inclinada numa graduação de um para quatorze, para uma profundidade acima de 850 metros.  No lado da Arábia Saudita, a ribanceira sobe novamente a escala de um para dez.    A Bíblia nos mostra isto assim”.... Aquele que fez um caminho pelo mar, uma vereda pelas águas violentas.......” ( Isaias  cap. 43 vers.  16  e  17  )  A distancia de Neweiba para Arábia Saudita é mais ou menos 9.6 milhas. E a largura da ponte debaixo da água está  estimada  em  900 metros.

Aaron, outro cientista,   viu a ribanceira da parte final do sul da ponte de terra submersa e estava presente com um grupo profissional que usou  equipamento de profundidade de som. Ian Rodley da Nova Zelandia usou um sonar de profundidade, o Simrad CE32 Chart Plotter, mais um GPS (Global positioning Systen), para poder tirar sons profundos ao longo do chão do mar em ondulações, para poder mapear a forma e layout. É um dos  mais avançados e menores aparelhos portáteis  encontrados e pelo que eu  sei é o aparelho mais moderno e último modelo.
Fonte: http://www.embuscadaverdade.com.br



segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Você sabe quem era o Faraó que favoreceu a José?

O Faraó da história de José (gn 37.28 e seg.) foi um dos primitivos Reis Hicsos, ou reis pastores. Sabemos muitas particularidades a respeito deste soberano, mas não o seu nome. Ele reinou cerca do ano 1700 a.c.
O fato de ele repentinamente elevar o hebreu José a um lugar próximo do seu, mostra-nos o seu absoluto poder, que ele pôde exercer em benefício do seu favorito ministro e da família deste. a opressão não principiou na vida de José, mas foi efetuada por um faraó pertencente a uma dinastia que ‘não conhecera a José’ (êx 1.8).



Ilustração à esquerda vemos Baal,

um deus adorado pelos hicsos;

acima a coroa de uma princesa 

desse povo.





Ahmés, (nebpehti-re) – 1550-1525 a.c.em 1550 a.c. Ahmés derrotou os hicsos e fundou a 18ª dinastia, tendo ocupado a palestina até charuhen (palestina meridional). há também fontes históricas da época que referem vitórias de ahmés sobre os fenehu (fenícios). Ahmés também reconquistou a núbia (que se tinha tornado independente no terceiro período intermediário) até à primeira catarata. A referência bíblica encontra respaldo também na descoberta arqueológica de que o Rei Ahmose foi o monarca que expulsou os hicsos em 1570ac. os Hicsos foram uma linhagem semítica de conquistadores asiáticos que assumiram o controle do país desde a 13ª dinastia. com a expulsão destes, Ahmose fundou a 18ª dinastia, da qual pertence hatshepsut.
Foi ele quem mudou drasticamente o tratamento respeitoso então dispensado aos judeus. essa alteração no comportamento dos egípcios confere com êx. 1: 8-11, onde o novo faraó que não conhecera José estimulou a desconfiança do seu povo em relação a Israel, que passou a ser qualificado como invasor e uma ameaça à segurança nacional”.

Vamos aprender mais 
sobre os Hicsos?

“De improviso, estrangeiros de uma raça desconhecida, vindos do oriente, invadiram nosso país foi assim que Manetho, sacerdote egípcio que escreveu uma história do Egito no início do século III a.C., se referiu aos hicsos, homens bronzeados de espessa barba negra. Ele diz ainda que Apophis (c. 1585 a 1542 a.C.) reinava em Avaris e o país inteiro lhe pagava tributos. 
Está provado que os soberanos estrangeiros assumiram o poder no Egito por volta de 1640 a.C. Considerando-se a situação política do país naquela época, essa façanha audaciosa não deve ter sido muito difícil. Contando com um número suficiente de guerreiros bem equipados e, provavelmente, já utilizando carros de combate puxados por cavalos e ocupados por arqueiros, seria possível a um comandante militar competente penetrar a qualquer momento no país a partir do delta oriental do Nilo e marchar em direção a Mênfis, apoderando-se das insígnias da realeza.
O Papiro Real de Turim designa os reis da XV dinastia (c. 1640 a 1532 a.C.) por seus títulos reais egípcios, mas também como héqa khasout. Esse termo significa rei dos países estrangeiros e dele se derivou o termo grego hyksos da tradição posterior. Tal terminologia os egípcios já utilizavam antes da invasão dos hicsos para denominar os chefes das tribos da Ásia Anterior. Além de usarem os carros, prática que os egípcios ignoravam, e os cavalos, animais que os egípcios raramente tinham visto, embora os burros fossem abundantes no Egito, suas armas de bronze eram melhores e mais facilmente manejáveis do que as empregadas no vale do Nilo. Embora sendo guerreiros fogosos, bem armados e bem vestidos, os invasores não eram selvagens e tinham um código moral bem evoluído e um sentimento de honra bastante elevado.
Os hicsos já vinham se infiltrando e se estabelecendo no Egito há muito tempo. Eram os mesmos que haviam penetrado a leste do delta do Nilo no final da XI dinastia (c. 1991 a.C.), três séculos e meio antes, e que haviam sido expulsos por Amenemhet I (1991 a 1962 a.C.) no começo da XII dinastia. Mas agora retornavam com mais força, concentrando-se em Avaris. Pertenciam a diversas raças. Alguns eram sírios, outros beduínos árabes e a maior parte havia vivido durante séculos no limite meridional da Palestina e a leste do delta egípcio. É provável que alguns dentre eles tenham sido os ancestrais da nação judia. Muitos de seus chefes eram xeques de tribos do deserto, como o foram Abraão e Jacob, proprietários de grandes rebanhos de carneiros e de gado que chegaram até o Egito em busca de pastagens. As descobertas arqueológicas demonstram que um pouco mais tarde, durante a XIII dinastia (c. 1783 até depois de 1640 a.C.), um grande número de asiáticos entrou no Egito e se estabeleceu às margens do delta oriental até as proximidades de Heliópolis. Ali eles conservaram perfeitamente sua identidade cultural. Foi dentre essa população que os comandantes recrutaram seus soldados.
Os soberanos hicsos da XV dinastia se mostravam egipcianizados, ou seja, procuraram absorver os usos e costumes egípcios. Eles usurparam monumentos que encontraram ao chegarem, gravando neles seus nomes, uma prática também adotada pelos verdadeiros faraós egípcios. Mostraram, também, uma grande predileção pelos escaravelhos, ou seja, essas pequenas peças de pedra na forma do inseto que serviam como selos e como amuletos. Formaram seus nomes reais seguindo a sistemática egípcia e, ao contrário do que Hatshepsut (c. 1473 a 1458 a.C.) afirmou quando mais tarde procurou difamar os soberanos estrangeiros, de nenhuma maneira menosprezaram o nome divino de Rá. A tomada do poder pelos estrangeiros quase nada mudou na vida do povo, já acostumado a pagar tributos aos faraós, aos templos e à administração. Se considerarmos que nessa época cessaram as grandes obras arquitetônicas e diminuiram as expedições em busca de ouro e pedras preciosas, aqueles que participavam de tais atividades a contra gosto provavelmente se sentiram melhor naquele momento do que na era de prosperidade anterior.
Após a submissão oficial do Egito, selada com o coroamento do hicso Salitis em Mênfis, nada mudou muito na administração do país. As verdadeiras cidades-Estado do Baixo Egito, governadas por mandatários locais, permaneceram na mesma situação. Os responsáveis eram agora em grande parte asiáticos que tinham a confiança do poder central. Esse conjunto de reizinhos formou a XVI dinastia que governou paralelamente com a XV. Como a esfera de influência dos hicsos se estendia até o sul da Palestina, eles não estabeleceram a capital em Mênfis, mas preferiram a cidade de Avaris, muito bem situada do ponto de vista estratégico entre o Egito e o istmo de Suez.
Enquanto isso, um território relativamente grande, entre Cusae ao norte e Elefantina ao sul, era administrado por príncipes tebanos, os quais, em última análise, eram os sucessores da XIII dinastia que haviam sido encurralados na direção do sul. Eles formaram a XVII dinastia (c. 1640 a 1550 a.C.). Surpreendentemente toda uma linhagem desses príncipes, ligados por laços de parentesco ou através de matrimônios às famílias dirigentes do Alto Egito, conseguiram manter o poder em Tebas, embora também tivessem que pagar tributos aos invasores. Após mais ou menos um século de domínio hicso, esta XVII dinastia tebana suscitou um movimento de revolta contra os reis de Avaris que, embora bem adaptados, não passavam de estrangeiros.

O faraó Kamósis (c. 1555 a 1550 a.C.) rebelou-se definitivamente contra a situação que dividia o Egito entre ele e o rei hicso Apophis, ao qual tinha que pagar tributos. Ele deve ter empurrado o inimigo para o norte, até o delta nilótico. Entretanto, a praça bem fortificada de Avaris, habilmente construída perto de um braço do Nilo em seu delta, não foi conquistada. A morte prematura de Kamósis teve por conseqüência a subida ao trono de seu irmão mais moço, Nebpehtire Amósis (c. 1550 a 1525 a.C.), que acabou por finalmente expulsar completamente os hicsos do Egito, ainda que isso lhe tenha consumido cerca de dez anos. Por ter unificado novamente o país, Manetho colocou-o como iniciador de uma nova dinastia, a XVIII (c. 1550 a 1307 a.C.), que principiou uma nova era, o Império Novo (c. 1550 a 1070 a.C.). 

http://iadrn.blogspot.com.br/2012/02/os-faraos-da-biblia.html




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