quarta-feira, 18 de março de 2015

Novela




Qdo criança, por viver em um lar simplório (de poucos recursos), via nas novelas, uma caixinha de sonhos. Era lá onde os vilões me davam medo, e me estimulavam a evitar pessoas com conduta similar na minha realidade. Lá me apaixonava e desapaixonava pelos galãs e sonhava ser linda e amada como as mocinhas da trama. Hoje, as novelas já não fazem parte do cardápio do meu cotidiano no requisito diversão, nem mesmo passa tempo elas são. Olhando o material dessa crítica sobre as novelas da globo (http://odiagospel.com/noticia/2368/pastor-desvenda-nova-novela-da-globo--chocante), a resposta a essa mudança é mais evidente do que nunca. A realidade não precisa de reforço, a coisa já tá feia por aqui... Pra que mais obvio do q isso gente? Olhar essas tramas atuais só nos fazem ver mais e mais, os sonhos vão virando pesadelo. O que deveria vir como "parábola, como fábula com cunho criativo de moral", como historinha pra nos fazer lembrar q podemos fazer melhor... Ou mesmo o que poderia vir como escapismo da dor, virou uma faculdade de frustrações, valorização a decadência humana por força da repetição.
Essas histórias tão cruelmente direcionadoras da tendencia ao falso senso de reflexão, pois só ajudam a deprimir, ou a desacreditar nos valores morais por exemplo, vêm como um balde de água "gelada" e pior, anulam qualquer chance de agregar mágica, alegria, prazer ou puxam a realidade cruel da sociedade, manipulando o interesse de uma certa classe pela alienação geral do senso critico das emoções, tiram não só a minha vontade de ver, de esperar o desfecho tentada a olhar a última pagina do livro. Mas me alforria da ansiedade curiosa pela próxima trama. Se é pra sofrer.... Vou sofrer minha própria dor e aprender com ela! Sem falar que a maioria das noveleiras, esqueceram ou nunca tiveram a chance de aprender a apreciar um bom livro. Valos ler mais povo amado meu, vamos voltar as cafeterias sem os Smartfones, Twitter, etc ... só mesmo pra conversar com os amigos, contar as nossas histórias que nos fazem rir... vamos nos relacionar de verdade com outras pessoas .... 








A socialização com as pessoas certas é como a historinha dos pães e das idéias.

"Era uma vez dois homens que seguiam seu caminho, cada um com um pão em sua mão. ao se cruzarem em certa altura do caminhar, decidiram compartilhar metade do pão um com o outro e continuaram a jornada. Cada um seguindo seu caminho. E cada um levava exatamente um pão. Mas um dia, dois homens se cruzaram no caminho, cada um levava uma ideia. Ao compartilharem sua ideia, um com o outro, perceberam que o restante do caminho, eles não levavam mais uma, e sim duas ideias".... Vamos ler mais, conversar mais, ouvir mais, aprender mais!  

sábado, 7 de março de 2015

Mulher uma inspiração em todos os seus tons e machês

MULHER



8 de Março uma data para ser entendida tanto quanto comemorada.


O que estamos acostumados a ler nos boletins de convocação do Dia da Mulher é a história de uma greve, que aconteceu em Nova Iorque, em 1857, na qual 129 operárias morreram depois de os patrões terem incendiado a fábrica ocupada.

Hoje proponho uma reflexão sobre o valor da mulher, sua busca por equilíbrio social (não quero destacar nesse momento,  aquelas que em conflito com os conselhos na palavra de Deus para nós, buscam superioridade e não igualdade entre as mulheres e os homens. Pois sempre aprovei a ideia de que aos olhos de Deus somos todos preciosos e queridos do Pai). 
Quero destacar a grandeza dessa data comemorativa,que busca fazer mais que um documentário na história de reparação. 

Penso ser esse momento, uma ótima OPORTUNIDADE  para abrirmos nossos olhos de maneira generosa e respeitosa à esse ser humano cheio de erros e acertos, delicadeza e força, tempero e temperança, sem luz própria, consegue se transformar lindamente ao receber luz que vem do nosso Deus, pois a comparo com a lua cheia,  fabulosamente linda ao receber luz do sol. 
Ah mulher ... Você brilha, e brilha, e como é capaz de brilhar. Criança, menina, loba, sábia anciã, ahhh que intrigante ser você é mulher. 

Parabéns pelo dia 08 de Março Gatas!   
              (Um beijo especial para minha "manamiga" de tantos anos. Linda e            querida Marcinha, parabéns pela mulher fantástica e uma boa serva do nosso Deus, bem como pelo seu aniversário). 

Deixo abaixo, material e fonte de algumas pesquisas históricas a respeito das guerreiras que com suas ações e forças inspiraram autoridades no mundo, para que essa data obtivesse destaque no calendário mundial!


"Um artigo da professora da UFRJ, Naumi Vasconcelos afirma que a origem desta data é bem outra. um livro de uma pesquisadora canadense intitulado: O Dia Internacional da Mulher – Os verdadeiros fatos e datas das misteriosas origens do 8 de março, até hoje confusas, maquiadas e esquecidas.
Há vários estudos, cada um acompanhado de uma vasta bibliografia, que vão no mesmo sentido das pesquisas da Renée Côté. Entre eles destacamos os artigos “8 de Março: Conquistas e Controvérsias” de Eva A. Blay, de 1999. Outro estudo é de Liliane Kandel, de 1982, “O Mito das Origens: sobre o Dia Internacional da Mulher”. Outro texto muito rico é da Sempreviva Organização Feminista (SOF), de 2000, “8 de Março, Dia Internacional da Mulher: em busca da memória perdida”. 
Vamos apresentar a síntese destas recuperações históricas.
Vamos começar com um panorama cultural e histórico que nos ajudará a visualizar  melhor o que desejamos informar. 
Na década de 60 o mundo vivia uma grande convulsão político-ideológica, A chegada do homem à lua, por parte dos americanos, Os anos 60 começam com a vitória do povo da Argélia contra o colonizador francês que foi o estopim das guerras de libertação no Congo, Senegal, Nigéria, Ghana e em toda a África. A China vivia sua Revolução Cultural, com o famoso Livro Vermelho de Mao Tse Tung, que influenciava milhões de jovens no mundo inteiro. O Vietnã, após ter derrotado a França em 54, enfrentava e preparava a derrota do maior exército do mundo. Enquanto isso, a Revolução Cubana, com os barbudos Fidel e Che, era um modelo para os revolucionários da América Latina e do mundo. No bloco soviético, aumentava a contestação interna com a Primavera de Praga, em 68, na República Tcheca. Enquanto isso, a Igreja Católica vivia as dores do parto do nascimento da Teologia da Libertação, pós-Concílio Vaticano II, que negava o apoio a exploradores, opressores, colonizadores e senhores da guerra, com suas cruzadas, e começava a falar em libertação dos oprimidos. No mundo ocidental, os costumes tradicionais eram contestados pela entrada em cena do mundo jovem: Beatles, Woodstock, Black Power, movimento hippie e Panteras Negras. As mulheres americanas se manifestavam contra a Guerra do Vietnã e falavam em Women's Lib, libertação das mulheres.
Os estudantes erguiam barricadas em Paris, tomavam as ruas em Praga, Berkley e Rio de Janeiro e falavam de revolução e de amor: revolução social e sexual. E as feministas nas suas manifestações falavam de “mística feminina” e queimavam sutiãs nas praças públicas.

Nesse caldeirão cultural mundial, em Chicago, em 1968 e em Berkley, em 69, se retoma, através de boletins e jornais feministas, a idéia do Dia Internacional da Mulher. Só que se esquece de que no começo do século, quando nasceu o Dia da Mulher, se acrescentava a qualificação de socialista.), em Chicago, em 1968 e em Berkley, em 69, se retoma, através de boletins e jornais feministas, a ideia do Dia Internacional da Mulher. Só que se esquece de que no começo do século, quando nasceu o Dia da Mulher, se acrescentava a qualificação de socialista. Este dia tinha caído no esquecimento, enterrado por sucessivas avalanches históricas.
ideia da libertação da mulher nasceu na terra fértil do movimento socialista mundial, no final do século XIX e começo do século XX.

As raízes desta batalha podem ser encontradas nos escritos de Marx e Engels. A visão da família, da mulher proletária e da burguesa que permeiam A Origem da Família, da Propriedade e do Estado, de Engels, é a base da visão dos socialistas sobre a necessidade da libertação da mulher proletária. A frase de Marx, “A opressão do homem pelo homem iniciou-se com a opressão da mulher pelo homem”, demorou para dar seus frutos, mas deu.
Contemporâneos de Marx, Paul Lafargue e Laura Marx foram batalhadores da igualdade e da libertação feminina, em seus vários escritos, sobretudo em seu livro mais conhecido, Direito à Preguiça.
Clara Zetkin, desde 1890, logo após a fundação da Internacional Socialista, começou a falar, escrever e organizar a luta das mulheres visando a integrá-las à luta socialista. Visando a que elas tomassem seu lugar na luta de classes, na revolução socialista que estava próxima.

Foi neste embate de idéias que um dos teóricos da Internacional, August Bebel, em 1885, escreveu seu livro A Mulher e o Socialismo. E é nesse grande rio que deságua o célebre A Nova Mulher e a Moral Sexual, de Alexandra Kollontai, mais de 20 anos depois.

Nesse ambiente de lutas operárias e de discussões teóricas, no campo socialista, é que nasceu a luta pela participação política e, pouco a pouco, pela libertação da mulher.

Derrubar o mito de origem da data 8 de Março não implica desvalorizar o significado histórico que este adquiriu.

Muito ao contrário. Significa retomar a verdade dos fatos que são suficientemente ricos de significado e que carregam toda a luta da mulher no caminho da sua libertação. Significa enriquecer a comemoração desse dia com a retomada de seu sentido original. 

Os artigos “8 de Março: Conquistas e Controvérsias” de Eva A. Blay, de 1999. Outro estudo é de Liliane Kandel, de 1982, “O Mito das Origens: sobre o Dia Internacional da Mulher”. Outro texto muito rico é da Sempreviva Organização Feminista (SOF), de 2000, “8 de Março, Dia Internacional da Mulher: em busca da memória perdida”.

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