sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Morre Mandela, e o peso da perda nos convoca a pensar.

 Qual o peso da nossa existência para a história da humanidade. 
O que temos feito que reflita a relevância de estarmos nessa vida? 




O apostolo Paulo disse certa vez que o sentido da vida ou da morte só é encontrado em Deus. 

"Segundo a minha intensa expectação e esperança, de que em nada serei confundido; antes, com toda a confiança, Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte. Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho. Mas, se o viver na carne me der fruto da minha obra, não sei então o que deva escolher. Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir, e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor. Mas julgo mais necessário, por amor de vós, ficar na carne. E, tendo esta confiança, sei que ficarei, e permanecerei com todos vós para proveito vosso e gozo da fé, Para que a vossa glória cresça por mim em Cristo Jesus, pela minha nova ida a vós.  Filipenses 1:20-26

Faço minhas as palavras de Obama: "A humanidade perde um dos mais influentes, corajosos e profundamente bons seres humanos com o qual qualquer um de nós pode conviver neste mundo. Ele não pertence mais a nós, ele pertence à história.".
Assim, compartilho o poema que inspirou a vida do ex-presidente Nelson Mandela no período de sua prisão. Creio ser um bom discurso em uma ocasião como essa, quando não há muito o que dizer, visto que contra a morte as palavras são incabíveis. Para ela só a fé no Bondoso Deus  é o bastante.

  
                                                                                   Invictus 

“Dentro da noite que me rodeia
Negra como um poço de lado a lado
Agradeço aos deuses que existem
por minha alma indomável


    Sob as garras cruéis das circunstâncias
eu não tremo e nem me desespero
Sob os duros golpes do acaso
Minha cabeça sangra, mas continua erguida

Mais além deste lugar de lágrimas e ira,
Jazem os horrores da sombra.
Mas a ameaça dos anos,
Me encontra e me encontrará, sem medo.

Não importa quão estreito o portão
Quão repleta de castigo a sentença,
Eu sou o senhor de meu destino
Eu sou o capitão de minha alma”.   
William Ernest Henley.

A morte desse personagem histórico me comove, mas não por ele, pois um homem digno como esse conquistou o direito de ter das pessoas bem mais que lagrimas e lamentos por sua morte. Meu pesar são pelas pessoas que vivem sob o mesmo sol que esse herói viveu e não permitem ter suas vidas colocadas nas mãos de Deus para serem honrados, amados, admirados e seguidos, até mesmo depois de sua morte. Que coisa triste deve ser uma vida vazia, sem lutas e conquistas. Sem prantos e alegrias. Sem mestres e sem aprendizes. Uma vida à esmo, perdida em sua febre de consumismo e relações superficiais. 
Ter olhos, ver, mas nunca enxergar de verdade. Ter ouvidos, ouvir, mas nunca escutar as pessoas. Ter braços e não se deixar abraçar tempo suficiente para aquecer a alma. Ter pés e liberdade para escolher o caminho, e escolher seguir para um abismo, e fazer isso mantendo vivo apenas o esforço enorme d e manter a responsabilizar nos outros.

Obrigada Deus, por me mostrar essas coisas.

"Mas de nada faço questão, nem tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus. Atos 20:24"

                                                                  Pastora Guida Moura.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Powered By Blogger