Qual o peso da nossa existência para a história da humanidade.
O que temos feito que reflita a relevância de estarmos nessa vida?
O apostolo Paulo disse certa vez que o sentido da vida ou da morte só é encontrado em Deus.
"Segundo a
minha intensa expectação e esperança, de que em nada serei confundido; antes,
com toda a confiança, Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu
corpo, seja pela vida, seja pela morte. Porque
para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho. Mas,
se o viver na carne me der fruto da minha obra, não sei então o que deva
escolher. Mas de
ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir, e estar com Cristo,
porque isto é ainda muito melhor. Mas
julgo mais necessário, por amor de vós, ficar na carne. E,
tendo esta confiança, sei que ficarei, e permanecerei com todos vós para
proveito vosso e gozo da fé, Para
que a vossa glória cresça por mim em Cristo Jesus, pela minha nova ida a vós. Filipenses 1:20-26
Faço minhas as
palavras de Obama: "A humanidade perde um dos mais
influentes, corajosos e profundamente bons seres humanos com o qual qualquer um
de nós pode conviver neste mundo. Ele não pertence mais a nós, ele pertence à
história.".
Assim, compartilho
o poema que inspirou a vida do ex-presidente Nelson Mandela no período de sua
prisão. Creio ser um bom discurso em uma ocasião como essa, quando não há muito
o que dizer, visto que contra a morte as palavras são incabíveis. Para ela só a
fé no Bondoso Deus é o bastante.
“Dentro da noite que me rodeia
Negra como um poço de lado a lado
Agradeço aos deuses que existem
por minha alma indomável
Sob as garras cruéis das circunstâncias
eu não tremo e nem me desespero
Sob os duros golpes do acaso
Minha cabeça sangra, mas continua erguida
Mais além deste lugar de lágrimas e ira,
Jazem os horrores da sombra.
Mas a ameaça dos anos,
Me encontra e me encontrará, sem medo.
Não importa quão estreito o portão
Quão repleta de castigo a sentença,
Eu sou o senhor de meu destino
Eu sou o capitão de minha alma”. William Ernest Henley.
eu não tremo e nem me desespero
Sob os duros golpes do acaso
Minha cabeça sangra, mas continua erguida
Mais além deste lugar de lágrimas e ira,
Jazem os horrores da sombra.
Mas a ameaça dos anos,
Me encontra e me encontrará, sem medo.
Não importa quão estreito o portão
Quão repleta de castigo a sentença,
Eu sou o senhor de meu destino
Eu sou o capitão de minha alma”. William Ernest Henley.
A morte desse personagem histórico me comove, mas não por ele, pois um homem digno como esse conquistou o direito de ter das pessoas bem mais que lagrimas e lamentos por sua morte. Meu pesar são pelas pessoas que vivem sob o mesmo sol que esse herói viveu e não permitem ter suas vidas colocadas nas mãos de Deus para serem honrados, amados, admirados e seguidos, até mesmo depois de sua morte. Que coisa triste deve ser uma vida vazia, sem lutas e conquistas. Sem prantos e alegrias. Sem mestres e sem aprendizes. Uma vida à esmo, perdida em sua febre de consumismo e relações superficiais.
Ter olhos, ver, mas nunca enxergar de verdade. Ter ouvidos, ouvir, mas nunca escutar as pessoas. Ter braços e não se deixar abraçar tempo suficiente para aquecer a alma. Ter pés e liberdade para escolher o caminho, e escolher seguir para um abismo, e fazer isso mantendo vivo apenas o esforço enorme d e manter a responsabilizar nos outros.
"Mas de nada faço questão, nem tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus. Atos 20:24"
Pastora Guida Moura.
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