terça-feira, 26 de novembro de 2013

As lutas na Igreja - Os solteiros que já foram casados... O que temos feito por eles ?

Atenção pastores queridos do meu coração! 

Bem sei que vcs não possuem batina ou têm cara de santo Antonio... Mas se não começarem a levar à sério a questão de orarem pra eu desencalhar.... Vou colocar vcs trancados no armário de cabeça para baixo até Deus fazer um milagre na minha vida! kkkkkk


Bom, deixando de lado a figura engraçada do comentário, vale pararmos para considerar essa solidão após os 40, realidade de muitos irmãos/ãs dentro da Igreja.
Existem os grupos tradicionais de casais, os dos jovens e dos adolescentes. Até ministério infantil tem seus encontros e seus clãs bem definidos dentro das congregações. Mas salvos alguns casos isolados, na maioria das vezes, nós os divorciados, estamos sozinhos e dolorosamente solitários. Isso fica bem claro qdo um irmão sobe ao púlpito para convidar quer sejam os casais, quer sejam os jovens para os famosos jantares, passeios, ou os  fins de semana com os “seus”.... São “os ECC’S, Casados para sempre com Cristo, EJC’S e etc”.


Olha gente, é claro que tudo isso é importante e necessário, essa não é a questão, dentro da casa do Senhor todas essas ações são necessárias com certeza. Mas onde ficam os demais, e olha que eu conheço um bom numero desses irmãos/irmãs que não se encaixam em nenhum dos grupos citados?
Você pode até dizer, pois pastora, eu nem ligo pra isso, não me sinto assim... Sobrando, sei que sou amada/o  e querida/o por todos!
Pois é, eu também me sinto amada, querida e bem vinda por todos... Mesmo assim, digo com propriedade que não é o bastante, e isso fica claro qdo saímos após o culto pras maravilhosas rodadas de pizza e se olhar bem ao redor da mesa, é vc e um bando de casais, quer jovens, quer casados, considerem a expressão: ... É sempre assim... Principalmente na hora de voltar pra casa e vc sabe que não haverá ninguém lhe esperando...
E tem mais, quantos de nós em algum momento não viveu o constrangimento de ser alvo do ciúme de irmãs casadas por sermos mulheres interessantes, experientes e queridas?
Quantos irmãos sofreram o constrangimento do assédio das irmãs por estarem solteiros, sem que estas mulheres tenham a preocupação de buscar em Deus a resposta quanto a o irmão ser seu eleito ou não. E sabemos que a prudência nesses casos nem sempre prevalece.
Existem Igrejas preocupadas com isso e eu mesma já fui líder de grupos intitulados como “Amigos com Cristo”, onde se promovem oportunidade de laser, encontros espirituais e assim por diante. Mas será que isso por si só basta para tratarmos as feridas invisíveis escondidas na alma?
Do que então Pastora, vc está falando?

Estamos falando do comportamento dos membros na Igreja com relação a essas pessoas.  
Da falta de tato para lidar com a questão e até mesmo da falta de cuidado para não ferir ainda mais essas pessoas.  
Até as escolas têm o cuidado de tratar certas situações delicadas de ausência na família, preferindo em seus eventos usar expressões como “O ou A responsável “ para não ferir as crianças órfãs de pai e/ou mãe.
O que é muito comum principalmente nas lembrancinhas do dia dos pais e/ou das mães. Graças a Deus que muitas instituições hoje já estão atentas a isso e buscam formas de proteger os órfãos do constrangimento de ter que confeccionar um presentinho para um pai morto, ausente ou que ele nem sabe quem é...
Conhece alguém que passou por isso? Pois é...

Estar sozinho na Igreja depois de uma experiência conjugal fracassada, não é nada fácil, principalmente qdo nos vemos cercados de pessoas insensatas, que insistem em achar que só porque espiritualmente estamos bem, pois temos Jesus como Senhor e por isso nEle uma nova vida, que isso é o suficiente, que não precisamos de mais nada!.... Mas sabemos que basta uma crise conjugal, ou uma perda significativa no equilíbrio sentimental, pra essas pessoas abrirem os olhos e perceberem o quanto são insensíveis às necessidades dos outros e as vezes até cruelmente egoístas...

Amados, vamos buscar em Deus sabedoria e estratégias mais felizes  para cuidarmos de forma eficiente dessas pessoas.

Elas devem e precisam ser felizes enquanto caminham debaixo desse sol.  
Precisam se sentir em completas fazendo parte do povo eleito.
Vamos ser o instrumento de Deus para que nossos amados irmãos/ãs se tornem emocionalmente saudáveis
e acreditem no quanto são indispensáveis na casa de Deus, e no mundo em que vivem.

Vamos pensar a respeito disso e agir conforme a nossa consciência agora regenerada e firmada pela mente de Cristo em nossa novidade de vida!


Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim.



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