Atenção pastores queridos do meu
coração!
Bom, deixando de lado a figura
engraçada do comentário, vale pararmos para considerar essa solidão após os 40,
realidade de muitos irmãos/ãs dentro da Igreja.
Existem os grupos tradicionais de
casais, os dos jovens e dos adolescentes. Até ministério infantil tem seus
encontros e seus clãs bem definidos dentro das congregações. Mas salvos alguns
casos isolados, na maioria das vezes, nós os divorciados, estamos sozinhos e
dolorosamente solitários. Isso fica bem claro qdo um irmão sobe ao púlpito para
convidar quer sejam os casais, quer sejam os jovens para os famosos jantares,
passeios, ou os fins de semana com os “seus”....
São “os ECC’S, Casados para sempre com Cristo, EJC’S e etc”.
Olha gente, é claro que tudo isso
é importante e necessário, essa não é a questão, dentro da casa do Senhor todas
essas ações são necessárias com certeza. Mas onde ficam os demais, e olha que
eu conheço um bom numero desses irmãos/irmãs que não se encaixam em nenhum dos
grupos citados?
Você pode até dizer, pois
pastora, eu nem ligo pra isso, não me sinto assim... Sobrando, sei que sou
amada/o e querida/o por todos!
Pois é, eu também me sinto amada,
querida e bem vinda por todos... Mesmo assim, digo com propriedade que não é o
bastante, e isso fica claro qdo saímos após o culto pras maravilhosas rodadas
de pizza e se olhar bem ao redor da mesa, é vc e um bando de casais, quer
jovens, quer casados, considerem a expressão: ... É sempre assim...
Principalmente na hora de voltar pra casa e vc sabe que não haverá ninguém lhe
esperando...
E tem mais, quantos de nós em
algum momento não viveu o constrangimento de ser alvo do ciúme de irmãs casadas
por sermos mulheres interessantes, experientes e queridas?
Quantos irmãos sofreram o
constrangimento do assédio das irmãs por estarem solteiros, sem que estas mulheres
tenham a preocupação de buscar em Deus a resposta quanto a o irmão ser seu
eleito ou não. E sabemos que a prudência nesses casos nem sempre prevalece.
Existem Igrejas preocupadas com
isso e eu mesma já fui líder de grupos intitulados como “Amigos com Cristo”,
onde se promovem oportunidade de laser, encontros espirituais e assim por
diante. Mas será que isso por si só basta para tratarmos as feridas invisíveis
escondidas na alma?
Do que então Pastora, vc está
falando?
Da falta de tato para lidar com a
questão e até mesmo da falta de cuidado para não ferir ainda mais essas
pessoas.
Até as escolas têm o cuidado de
tratar certas situações delicadas de ausência na família, preferindo em seus
eventos usar expressões como “O ou A responsável “ para não ferir as crianças órfãs
de pai e/ou mãe.
O que é muito comum
principalmente nas lembrancinhas do dia dos pais e/ou das mães. Graças a Deus
que muitas instituições hoje já estão atentas a isso e buscam formas de proteger
os órfãos do constrangimento de ter que confeccionar um presentinho para um pai
morto, ausente ou que ele nem sabe quem é...
Conhece alguém que passou por
isso? Pois é...
Estar sozinho na Igreja depois de uma experiência conjugal fracassada, não é nada fácil, principalmente qdo nos vemos cercados de pessoas insensatas, que insistem em achar que só porque espiritualmente estamos bem, pois temos Jesus como Senhor e por isso nEle uma nova vida, que isso é o suficiente, que não precisamos de mais nada!.... Mas sabemos que basta uma crise conjugal, ou uma perda significativa no equilíbrio sentimental, pra essas pessoas abrirem os olhos e perceberem o quanto são insensíveis às necessidades dos outros e as vezes até cruelmente egoístas...
Estar sozinho na Igreja depois de uma experiência conjugal fracassada, não é nada fácil, principalmente qdo nos vemos cercados de pessoas insensatas, que insistem em achar que só porque espiritualmente estamos bem, pois temos Jesus como Senhor e por isso nEle uma nova vida, que isso é o suficiente, que não precisamos de mais nada!.... Mas sabemos que basta uma crise conjugal, ou uma perda significativa no equilíbrio sentimental, pra essas pessoas abrirem os olhos e perceberem o quanto são insensíveis às necessidades dos outros e as vezes até cruelmente egoístas...
Amados, vamos buscar em Deus
sabedoria e estratégias mais felizes
para cuidarmos de forma eficiente dessas pessoas.
Elas devem e precisam ser felizes
enquanto caminham debaixo desse sol.
Precisam se sentir em completas fazendo
parte do povo eleito.
Vamos ser o instrumento de Deus
para que nossos amados irmãos/ãs se tornem emocionalmente saudáveis
e acreditem
no quanto são indispensáveis na casa de Deus, e no mundo em que vivem.Vamos pensar a respeito disso e agir conforme a nossa consciência agora regenerada e firmada pela mente de Cristo em nossa novidade de vida!
Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim.
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